segunda-feira, 15 de agosto de 2011


Eu já quis ser freira, astronauta, dentista, jornalista, e mais um milhão de coisas. Eu não me importo com o que você vai pensar de mim. Eu não me importo com o que você vai falar de mim. Eu só me importo em viver a minha vida do jeito que eu quero que ela seja, sem olhar pra trás e me arrepender do que eu não fiz e quem quiser ficar do meu lado é bem-vindo. Dispenso opiniões de quem não me quer bem. Eu me amo, apesar de as vezes esquecer um pouquinho disso. E igual a você, e todo mundo, eu só quero ser feliz.

Os seus olhos se encontravam cheios de lágrimas, ela não sabia como ainda conseguia chorar, seu corpo não tinha mais água, não tinha mas coração, não tinha mais nada que fizesse ela ficar de pé, ela apenas não sentia, apenas vegetava em suas lágrimas. Ali restava apenas um sentimento de falta, uma dor profunda, que apenas ela sabia como doía. Falta algo. Faltava o seu amor, faltava um coração, faltava um sorriso. É uma pena que nem todos conseguem ser felizes, nem todos conseguem sobreviver depois de uma queda, poucos e sortudos são os que conseguem levantar. Apenas os corajosos, os com garra que levantam sorrindo. E este não era o seu caso, ela apenas estava ali vivendo as consequências de uma vida de quem resolveu escolher o amor.

sábado, 13 de agosto de 2011


Eu já sofri por amor. Já mudei o meu jeito de ser pra tentar agradar algum menino enquanto estava perto dele. Eu já me tranquei no banheiro e começei a mexer no meu cabelo, ver outro modo de usá-lo, e até mesmo já cheguei a cortá-lo só pra chamar atenção daquele alguém ou por simplesmente estar cansada e querer mudar. Eu já passei o dia todo vestida de pijama. Eu fico sem graça quando recebo algum elogio. Eu já me apaixonei por um tremendo galinha. Eu sou muito, muito preguiçosa. Tenho um gênio forte. Não tenho paciência pra ensinar algo que aprendi sozinha. Já corri atrás de pessoas que poderiam ter feito o mesmo por mim, mas não fizeram. Já fui boba demais. Já me enganei demais. Já quebraram meu coração várias vezes. Mas eu sou maior que isso. Meu coração tá aqui, reconstruído. Pronto pra amar mais. Ele tá aqui, pronto pra ser entregue pra aquele alguém que vai saber cuidar dele melhor do que eu. .


sexta-feira, 12 de agosto de 2011


Porque hoje, tudo a machucava; as promessas machucavam, as mentiras machucavam, o amor a machucava. E amanhã, continuaria assim; seria apenas um dia como todos os outros; em que ela acordaria, e apenas respiraria, só por pura obrigação.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011


“Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa. Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera. Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é? A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas? A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera? E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”

sábado, 6 de agosto de 2011


Aprendi que amores eternos podem acabar em uma noite, que grandes amigos podem se tornar grandes inimigos, que o amor sozinho não tem a força que imaginei, que ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno, que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal, gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos, que os poucos amigos que te apóiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram, que o "nunca mais" nunca se cumpre, que o "para sempre" sempre acaba, que minha família com suas mil diferenças, está sempre aqui quando eu preciso, que ainda não inventaram nada melhor do que colo de mãe desde que o mundo é mundo, que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo, que vou cair e levantar milhões de vezes, e ainda não vou ter aprendido tudo.

De um jeito ou de outro, sigo bem. Com cabeça erguida, peito estufado e sempre adiante, porque a vida não pára. Levo comigo algumas feridas, decepções, traumas, muito aprendizado, amadurecimento e várias lições de moral. Sigo confiante para a próxima, porque sim, terão vários outros momentos ruins. E em alguns deles eu vou pensar que não dá mais pra aguentar, mas eu sei que sempre vou me erguer novamente e prosseguir, como tenho feito há muito tempo. O negócio é não duvidar do quão forte eu sou e do quanto posso suportar.